O projeto conta com o apoio do Ministério Público para capacitar também, mulheres em situação de vulnerabilidade social
A Prefeitura de Itabira, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo (SMDECTIT), renovou a parceria com o Instituto ITI – Igualdade, Transformação e Inovação Social para capacitar mulheres de Itabira. Com o convênio, ambos serão responsáveis por ministrar um curso profissionalizante de costura para uniformes, lingerie e artesanato sustentável. Durante a aula inaugural do curso, estiveram presentes o vice-prefeito, Marco Antônio Gomes, a sua esposa, Francisca Gomes, e o presidente do Instituto ITI, Rodrigo Bernardi.
O termo de fomento 044/2021 foi assinado em outubro do ano passado pelo secretário da SMDECTIT, Breno Pires, e pelo até então presidente do Instituto ITI, Ronaldo Silvestre Silva. As aulas irão atender 110 mulheres divididas em quatro turmas. Além disso, o projeto conta com o apoio do Ministério Público para capacitar também mulheres em situação de vulnerabilidade social.
“O intuito é realizar a capacitação para essas mulheres buscarem emprego e renda. Grande parte delas estão cadastradas para receber a política pública Facilita, moeda social eletrônica de Itabira. Dessa forma, cumprimos com o objetivo de superar a rota da pobreza gerando economia criativa”, destaca Breno Pires, que também participou da aula inaugural.
Ainda, conforme o secretário, o projeto efetiva uma das premissas da Prefeitura que é trabalhar com instituições de Itabira formadas pela sociedade civil e sem fins lucrativos. “Esse trabalho é justamente para fazer com que a nossa mão chegue mais longe e atinja de forma positiva muitas itabiranas e itabiranos. Renovamos com o ITI que é uma instituição séria e buscamos mais instituições para somar com a gente”, destacou.
Para o diretor-tesoureiro do Instituto ITI, Ronaldo Silvestre Silva, o curso ajuda principalmente no novo modelo de desenvolvimento social e de economia circular, que associa crescimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, com novos modelos de negócios e otimização nos processos de fabricação. A iniciativa trabalha com características do ganhar para quem precisa. “ A importância é justamente essa, permitir que pessoas que estão em vulnerabilidade social tenham oportunidade de aprender uma profissão e, principalmente, de melhorar suas próprias vidas, porque a máquina de costura é uma arma de transformação social”, destacou Ronaldo Silvestre, presente também na aula inaugural.
O presidente ainda ressaltou que o curso projeta as mulheres para gerarem renda, conseguindo de forma digna levar o sustento para a própria casa. “Nós acreditamos que é papel do terceiro setor ajudar no desenvolvimento sustentável e econômico da nossa cidade porque não podemos deixar a responsabilidade apenas para os outros fazerem. Precisamos gerar renda, emprego”, completou Ronaldo, que também afirmou o desejo de que, em breve, a fábrica social do Instituto ITI se concretize para que alunas possam trabalhar no local e receber dignamente.