Cooperativa dos Catadores de recicláveis de Barão de Cocais mostra organização e união dos catadores locais

Os integrantes da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Barão de Cocais (Aserbac) estão profissionalizando seu trabalho e ampliando suas frentes de atuação. Com assessorias técnicas, capacitações e investimento oferecidos pelo Projeto Reciclo Agora, da Vale, a organização vem conseguindo melhorar sua estrutura e capacitar sua mão de obra.

A Aserbac é uma das cinco associações apoiadas pelo Projeto Reciclo Agora nos municípios impactados pela elevação do nível de segurança das barragens. A iniciativa tem como objetivo fortalecer as organizações de catadores para ampliar sua capacidade produtiva e de gestão, a geração de trabalho e renda e a destinação sustentável de resíduos.

A Aserbac conta com seis associadas e funciona desde 2007 em Barão de Cocais.                    (Foto: Divulgação RC8 Negócios Inclusivos)

Em Barão de Cocais, as integrantes da Aserbac já passaram, desde junho do ano passado, por 23 rodadas de assessoria técnica e quatro oficinas formativas em diversas áreas, como Gestão e Finanças, Infraestrutura, Saúde e Segurança, Melhorias de Processos, Desenvolvimento Humano e Comunicação. Joseane Ferreira, presidente da associação, conta que o apoio vem contribuindo para o dia a dia das catadoras. “O projeto chegou em um ótimo momento e está nos ajudando muito. As oficinas e assessorias impactaram em todas as frentes do nosso trabalho e inclusive na nossa qualidade de vida. Posso dizer que foi uma luz no fim do túnel”, garante.

Recentemente, a organização recebeu do projeto uma doação no valor de R$ 70 mil para a compra e reforma de equipamentos, EPIs e uniformes, entre outras necessidades apontadas pelas próprias catadoras durante uma oficina de planejamento estratégico realizada em junho deste ano. “Nesse primeiro momento, vamos investir na manutenção do nosso caminhão e aquisição de um computador e uma impressora. Também vamos tirar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) que ainda não temos”, diz Joseane.