O prefeito Marco Antônio Lage e o vice Marco Antônio Gomes visitaram o equipamento nesta terça-feira (23) para conhecer a dinâmica da casa e almoçar com os usuários


Para o secretário de Assistência Social, Elson Júnior, em Itabira, a Casa de Passagem ainda não tinha sido implantada nos moldes que foi proposto. Ele ainda disse que é importante destacar que a casa é um instrumento para que seja feito o acolhimento das pessoas para dar a elas dignidade.
“Esse é um serviço de proteção especial de alta complexidade para lidar com indivíduos e famílias que estão afastados do convívio familiar, que têm vínculos familiares e parentais rompidos e que tem uma trajetória de situação de rua. Estamos aqui para demonstrar como esse governo encara as políticas públicas”, reforçou o secretário.
O prefeito Marco Antônio Lage e o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, almoçaram com os usuários. Segundo o chefe do Executivo, é importante lançar um olhar social para a gestão pública sob vários aspectos. “Precisamos reconhecer as políticas públicas que já existem e implementar aquelas que ainda não são praticadas. Essa Casa de Passagem praticamente não existia, o que existia era uma experiência durante o momento mais crítico da pandemia”, comentou o prefeito.

O acolhimento dos usuários é feito pela Secretaria de Assistência Social, responsável por encaminhá-los para a casa. “Quando o usuário chega aqui, ele recebe um kit de higiene pessoal, mas a gente verifica se tem roupa e providência quando não tiver, entregamos toalha, informamos qual o quarto dele ele será acolhido”, esclareceu a coordenadora da casa, Elisia Rodrigues Chaves.
Para manter as responsabilidades da casa e garantir o direito para os usuários, a Associação Municipal Assistencial Itabirana (AMAI) será a administradora do local. Segundo a presidente da Amai, Cristina Oliveira, com o serviço tipificado será feito uma avaliação para saber qual a necessidade do usuário: consulta médica, documento, auxílio do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), entre outras demandas. “Antes não era uma casa de passagem e sim um abrigo, de cunho emergencial. Temos uma equipe técnica qualificada formada por assistentes sociais, psicólogos e educador social, além da faxineira, cozinheira e vigias”, assegurou a presidente.
O acolhimento na Casa de Passagem limita-se no prazo de 90 dias, período em que a equipe técnica tem para trabalhar na ressocialização dos usuários.





