
O julgamento dos queijos do concurso, com a escolha dos finalistas, foi realizado na última quarta-feira, na capital mineira. A análise foi feita por uma equipe de 25 jurados formada por estudiosos da produção queijeira e por profissionais com ampla experiência na área. Concorreram queijos produzidos nas sete regiões caracterizadas e reconhecidas como produtoras de Queijo Minas Artesanal: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Todos os queijos inscritos são legalizados, com inspeção municipal ou estadual.
A avaliação foi feita sem que os jurados soubessem quem era o produtor de cada queijo e qual a região de procedência. Os queijos foram avaliados em sabor, textura, aroma, apresentação, cor e consistência. Na primeira etapa, eles analisaram todos os queijos participantes e escolherem os 20 melhores. Num segundo momento, os queijos classificados foram novamente avaliados para a eleição dos cinco primeiros colocados, entre eles, o campeão estadual.

O concurso deste ano foi promovido em comemoração aos 300 anos de Minas Gerais.
Queijo Minas Artesanal
O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, predominantemente a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala através de leite cru (não é permitido leite pasteurizado), produzido na propriedade (proibido aquisição de leite), utilização de coalho, pingo e salga seca. Ele é apreciado graças ao conhecimento passado entre gerações e às suas características peculiares. O modo artesanal da fabricação foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal é promovido todo ano pela Emater-MG, vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com o objetivo de estimular a produção de queijos de qualidade, promover a divulgação entre consumidores e incentivar a legalização de queijarias.





